segunda-feira, setembro 18, 2006

MILLION DOLLAR BABY - 8 estrelas (8-10)


Na minha perspectiva o primeiro filme contemporâneo made in USA que se enquadra na tendência Europeia de cultura cinematográfica.

Simples, genial e imprevisível. Um filme que dá prazer de ver, só por ver, de ouvir só por ouvir e no final a conjugação de elementos faz-nos chorar. Apenas e tão-somente porque sim, ou talvez porque Clint Eastwood no seu auge de maturidade, tenha sido o pai desta película.

Frankie Dunn (Clint) é dos mais antigos treinadores de pugilistas e, durante praticamente toda a sua vida dedicou-se ao ring. Dunn é um homem agreste, de áspero relacionamento, devido em parte, a problemas com a sua filha que o atormentam. Busca equilíbrio nos conselhos de Scrap (Morgan Freeman), um ex-boxeur que mantém o ginásio.

Num mundo masculinizado, surge Maggie Fitzgeral (Swank), uma jovem determinada a concretizar o sonho de ser pugilista, mas que necessita de um treinador e escolhe um dos melhores, Frankie.

A saga de combates e vitórias, tem um culminar derradeiro, onde o relacionamento de atleta e treinador vão mais além, assumindo uma cumplicidade apenas comparável à de pai e filha. Um pai que terá de fazer o maior dos sacrifícios, para manter o sonho vivo da maior lutadora de sempre “MoChepa”!

2 Comments:

At 01:07, Anonymous Anónimo said...

antes de mais os parabens pelo blog conciso,objectivo e divertido :) tal com devem de ser as criticas de cinema!

8 estrelinhas? por mim seriam 10 estrelas, um filme chocante e humano, excelente banda sonora, excelentes interpretaçoes,excelente fotgrafia...enfim, a meu ver nota maxima! um filme que nao cai no esquecimento.

 
At 09:50, Blogger cinema said...

Desde já agradeço a participação e a apreciação.

Apercebo-me que percebes de cinema, referes conceitos técnicos de profunda sapiência. Fico grato que gentes com opinião fundamentada passem por este tão humilde local.

Concordo em tudo com o que referes, mas para mim, e numa prespectiva muito pessoal, um DEZ (10) é matar a evolução, é dizer que nunca mais irei ver algo tão bom ou melhor, é afirmar e estimular a criação de um cinema pior, que roçe a decadência num futuro próximo. Nesta prespectiva, o OITO (8), surge com o intuito do estimulo e claro da apreciação positivissíma de um filme mágnifico.
Reitero, no entanto, que se amanhã fosse o último dia que vivesse, lhe daria confortavelmente um NOVE E MEIO (9,5) :)

Até sempre

 

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