Death Proof (8/10)

Com esta primeira parte de duas, Quentin tenta recriar um tipo de filme muito recorrente nos anos 70 que geralmente protagonizavam mulheres de atributos diversos, homens violentos e muito sangue à mistura. Trata-se de uma homenagem à "grindhouse", que pretende recriar um ambiente bastante comum nos filmes de baixo orçamento de Hollywood mas acaba por complementar toda a excelente acção que o compõe com diálogos à la Tarantino, onde tudo e nada se discute, com o único intuito de surpreender o espectador. Quanto ao filme em si, com os característicos tiques de filme de má qualidade (a fita cheia de "marcas de cigarro" e riscos), uma ocasional alteração de côr e os inevitáveis cortes, inesperados mas sempre na tentativa de recriar a passagem do tempo, de resto deve-se ver este filme sem grandes pretensões, porque é isso mesmo que se trata, de entreter o público sem grandes recursos a discursos aborrecidos nem a cenas previsíveis e difíceis de "entender". Já me ia esquecendo, Stuntman Mike (Kurt Russel) é um Duplo reformado que se diverte a matar belas mulheres com o seu carro "kitado" para cenas de acção.... e o resto é filme.
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