Cashback (8/10)

Quando uma relação de longo termo acaba abruptamente sentimos um impulso de esquecer ocupando a nossa mente com os mais mundanos dos esquemas, somente para esquecer aquele momento onde o tempo parou e começou literalmente a andar tudo para traz sem que o pudéssemos prever.
Ben Willis (Sean Biggerstaff), decide acabar com a namorada por se achar incapaz de a satisfazer, no rescaldo de tal acontecimento violento, vê-se sem dormir durante semanas e a trabalhar no turno da noite de uma loja de conveniência.
Esse mundo estranho das empresas de distribuição, transporta-o para uma realidade paralela que, em muitos aspectos, o confronta com o passado.
Entre encontros amorosos e reencontros, desafios e novas descobertas, este jovem estudante, acaba por enfrentar todos os seus medos e ganhar forças para enfrentar de novo o mundo que, não raras vezes, é interrompido por uma fantasia deambulante de algo indescritivel.
Neste filme destaca-se a sinceridade na actuação e, simultaneamente, a simplicidade da mesma.
Evan Almighty (6/10)

Quando Deus, mais uma vez, provou que o seu trabalho não era fácil, a gente (eu) pensava que a coisa ficasse por ai, mas fomos "premiados" por uma inevitável sequela, que em muito pouco tem a ver com a outra a não ser os dois actores principais: Steve Carrel e Morgan Freeman. Desta vez, Deus (Morgan Freeman), decide encarregar Evan Baxter (Steve Carrel), com o fardo de construir uma Arca, salvando assim a si e à sua família, mais os inevitáveis animais, dá fúria do dilúvio. Suponho que a lição aqui, no final do filme, seja qualquer coisa como: tu que apresentas Telejornais e pensas que tens pinta, e que não gostas de animais, e que és ganancioso...pega lá disto e vê como te safas; acho que é mesmo isso, uma lição sobre humildade, de resto é mais um filme de mascar e deitar fora, não fosse o sempre hilariante Steve Carrel e os seus trejeitos muito próprios nem um Deus aborrecido como o Freeman o salvaria. Um filme para ver e mastigar pipocas com a boca aberta sem preocupações de ser interrompido por um intelectualóide daqueles de boina e capa (sim eu já vi um).