1408 (7/10)
Baseado na obra homónima de Stephen King , este filem tenta provar, mais uma vez, a velha fórmula de terror, de que o maior pesadelo vive dentro de nós, e que enfrentar os nossos medos é sempre o mais difícil.
1408 é a história de um quarto de um hotel de Nova Iorque que é assolado por estranhos acontecimentos ao longo dos seus quase 100 anos de existência, entre os quais, inúmeras mortes inexplicáveis e vários suicídios. Ansioso por novos desafios, Mike Enslin (John Cusack), um famoso escritor na sua área do sobre natural, e apesar dos avisos do Gerente do Hotel, resolve embarcar numa aventura que o levara numa espiral de revelações e confrontos emocionais, e, acima de tudo, tentar sobreviver sem sofrer o mesmo destino das anteriores vítimas.
Um filme carregado de suspende que não recorre ao horror puro aos sustos para provocar uma forte carga emocional no espectador. Um filme indicado aos fãs do género.
Interview (6/10)

Embora este filme seja uma versão do Interview de 2003 de Theo Van Gogh, o realizador Holandês assassinado em 2004 por questões politicas e sociais, Steve Buscemi tenta, mais uma vez, singrar no mundo da realização, algo que lhe tem sido frequentemente negado e com resultados pouco satisfatórios tanto a nível de qualidade como a nível e reconhecimento, e ao qual este filme, mais uma vez, não é excepção.A história em si não difere muito da original, Pierre Peders (Steve Buscemi) entrevista uma famosa actriz de séries de TV e filmes de serie B, Katya (Sienna Miller). Entre conflitos, revelações e discussões a dupla acaba por entrar numa espiral de ameaças e bluffs que nos levam a visitar a estrela de TV e a pessoa por detrás, sem nunca sabermos o que é real e o que é farsa. Tudo isto acontece num apartamento de Katya que nos leva a crer que se trata de uma peça de teatro onde as emoções vêm sempre ao de cima a qualquer momento e que quase nos prendem o tempo todo somente por isso e pelas suas parecenças com um qualquer episódio de Hitchcock.
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Mr. Brooks (7/10)
Mr. Earl Brooks, um homem de sucesso que esconde um passado negro e uma mente ainda mais sombria que procura, através do seu alter-ego, a satisfação de matar sem razão aparente. Nesta batalha constante contra aquilo que o assombra, vê-se confrontado com alguém que também procura o mesmo mas que acaba por se envolver em algo mais do que matar por prazer. Um filme que nos leva a repensar a forma como vemos e retratamos as aparências que nos rodeiam, mesmo a nível estético acaba por ser um filme envolvente embora por vezes se perca um pouco em histórias secundárias. Muito mais se poderia desenvolver com tal tema não fosse o tempo que levaria a chegar a alguma conclusão, mas a única que nos resta é que todos nós temos de viver com os nossos fantasmas do passado.
Razoavelmente interpretado, como era de esperar, acaba por nos introduzir um jovem actor que não foi bem explorado (Dane Cook) e uma estrela já confirmada (Demi Moore) que acaba perdida num papel que se torna um pouco confuso durante todo o filme, quase nos faz lembrar o polícia rico dos Bad Boys...
I Now Pronounce You Chuck and Larry (4/10)
Para começar, era de esperar um pouco melhor de uma das mais promissoras carreiras da comédia Americana, como é o caso do Adam Sandler, apesar de ele nunca ter feito parte da minha lista de preferidos dentro do género, mas quando se explora um tema sensível á sociedade Americana como é o casamento entre pessoas do mesmo sexo, um pouco mais de tacto é sempre bem-vindo. Mas o que aconteceu foi que, apesar de a ideia de ter dois homens a casar-se por conveniência, que até poderia ser uma sarcasmo aos casais heterossexuais que julgam estar correctos, acabou por se deixar levar pela piadola fácil e pelo excesso de má representação de Adam Sandler. E já agora que faz o Steve Buscemi neste tipo de filme de graçola fácil? Bem, acho que o filme fica mesmo por ai, pelas boas intenções, onde quando não se procura ofender por todos os meios alguém, acaba-se por fazer ainda pior figura… nem vale a pena dizer mais nada.
Um filme a ver daqui a uns Natais na TVI quando estivermos mesmo já todos bêbados da ceia de natal ;).